quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Crítica: Zoolander 2 . 2016


Derek Zoolander e Hansel McDonald regressam à passerele 15 anos depois, e mais valiam ter ficado na reforma. A sequela de Zoolander (2001) não traz nada de especial ou realmente significante, provocando apenas algumas - fracas - gargalhadas. 

Para quem ainda se lembra do filme original, o modelo mais bem sucedido do mundo, Derek Zoolander (Ben Stiller), ficou para sempre lembrado pela sua imagem de marca, a expressão facial apelidada de "Blue Steel". Pois quando as maiores estrelas da música pop mundial começam a aparecer assassinadas, deixando como pista uma foto no Instagram, com essa mesma expressão facial, a agente Valentina Valencia (Penélope Cruz) da divisão de moda da Interpol entra em contacto com Derek e o seu amigo de longa data Hansel (Owen Wilson) para a ajudar a infiltrar-se no mundo da moda e descobrir quem está por detrás dos homicídios. Enquanto isso, Zoolander tenta também reconectar-se com o seu filho, assim como terá de enfrentar o velho inimigo Jacobim Mugatu (Will Ferrell).


Ben Stiller regressa ao papel do super male model mais estúpido de todos os tempos, e o filme revela infelizmente apenas essa exacta estupidez. Enquanto o primeiro conseguia divertir pela forma satírica que abordava o mundo da moda, e pelo carisma dos dois personagens principais, este falha quando se torna repetitivo, não mostrando nada de novo, preocupando-se mais com a quantidade de cameos de celebridades do que com qualquer outra coisa. Por vezes, até parecendo que a história foi escrita apenas de maneira a dar importância às celebridades e ao que estas iriam fazer, do que tentar inseri-las numa história minimamente lógica. Os twists caem em desgraça visto que as situações e as piadas são extremamente forçadas, e o talento dos actores desperdiçado.

O memorável Derek Zoolander perdeu todo o seu charme. Resta-nos apenas manter na memória a forma minimamente original e engraçada que marcou a diferença na altura em que o primeiro filme saiu. É mais uma daquelas sequelas que não valia a pena mexer.

Classificação final: 1,5 estrelas em 5.
Data de Estreia: 18.02.2016

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