domingo, 8 de junho de 2014

Crítica: Mary and Max (2009)


Absolutamente brilhante! Eu não estava à espera nada como isto! Mary and Max é um dos melhores, e agora, um dos meus filmes favoritos de animação. Realmente, é difícil até mesmo dizer o quão grande este filme é!

Não se deixem enganar só porque é um filme de animação, não esperem que seja um filme para crianças, porque definitivamente não é. Ele conta a história de Mary uma menina de 8 anos que vive na Austrália e do seu amigo por correspondência Max, um homem de 40 anos que vive na cidade de Nova York. Ambos são pessoas tristes e solitárias. Ao escrever um ao outro eles vão seguindo os conselhos um do outro para tentar sobreviver ao mundo cruel que está constantemente colocando a auto-estima de cada um cada vez mais para baixo.

Este filme pode ser muito deprimente às vezes, mostrando-nos como a vida pode ser dolorosa para os que não são aceites pela sociedade só porque têm algo de diferente da maioria das pessoas. Mas também tem partes muito engraçadas que equilibram com o peso que a história possa ter.

A animação é muito bem feita, as cores usadas, a cenografia, a banda sonora, tudo combinado até mesmo ao detalhe mais pequenino foram absolutamente perfeitos! O que também ajudou a tornar este filme num conto de amizade única e bela foram as vozes de Philip Seymour Hoffman, Toni Collette e a maravilhosa narração de Barry Humphries.

Mary and Max é uma história absolutamente bela e honesta, que vai-nos partir o coração, mas também irá colocar um sorriso no nosso rosto. Eu adorei e recomendo!








Classificação final: 5 estrelas em 5.

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