quinta-feira, 22 de maio de 2014

Crítica: Only Lovers Left Alive (2013)


Only Lovers Left Alive é mais um conto sobre vampiros, mas não como os que nos foram apresentados ao longo dos últimos anos. Pode-se dizer que este é realmente um filme muito "vampiresco" com tudo o que envolve a mística que é ser vampiro. Acho que é exactamente isso o que pretendemos num filme sobre eles e não algumas alterações um pouco estranhas, mas modernizadas vistas em versões recentes.

A atmosfera é absolutamente perfeita! Nunca vemos a luz do dia, a tristeza e o peso da morte está sempre presente, afinal os personagens estão na verdade mortos é claro. O ritmo pode não ser o melhor durante todo o filme e o que é mais interessante é que mesmo com falta de algum conteúdo nunca perdemos o interesse e queremos ver e saber mais sobre os personagens e para onde o seu eterno destino os vai levar. Todo o estilo do filme, desde a forma como é filmado, às cores, à luz, também contribui para nos arrastar para dentro dele. O filme também quer nos passar algumas mensagens sobre a sociedade de hoje em dia.

As performances são muito boas. Tom Hiddleston e Tilda Swinton deram performances muito interessantes e profundas. Afinal este é o filme deles, não há muito conteúdo na história que é apenas a cerca de dois amantes, dois amantes vampiros em que o seu amor resiste ao longo de séculos e estarão ligados para sempre, não importa as circunstâncias.

Only Lovers Left Alive é um verdadeiro filme romântico que eu vejo como uma Ode romântica. Um filme que quer triunfar o amor em geral.

O filme já é do ano passado mas só chega as nossas salas de Cinema a dia 12 de Junho com o título "Só os Amantes Sobrevivem".






Classificação final: 4 estrelas em 5.

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