sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Crítica: RoboCop (2014)


Primeiro de tudo eu tenho que dizer que eu nunca vi nenhum dos outros filmes RoboCop e eu não sabia muito sobre a história, só muito poucas coisas. Tenho lido comentários não muito bons sobre este filme, talvez porque tem um grande número de fãs e a idéia de fazer um reboot não era agradável. Não é um filme perfeito, mas como eu não tinha nada com que compará-lo posso dizer que foi muito divertido, elegante e muito agradável de assistir!

As cenas de acção são muito boas, os efeitos especiais são impressionantes e é isso que um filme como este é suposto nos dar, mas há também um toque emocional muito forte e profundo que não é muito comum neste tipo de filme de ação. Faz-nos questionar aspectos sobre o sentido da humanidade, consciência, ética, livre arbítrio, política e corrupção, o filme tenta passar-nos algumas mensagens importantes e eu gostei disso.





Eu acho que o maior problema com este filme é que há muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo! Uma das minhas principais queixas é a história de fundo. Eu gostaria de ter visto explicado mais aspectos sobre a investigação de Alex Murphy antes de seu assassinato. Murphy e seu parceiro Lewis não tinham química. Devido à carga emocional que o filme quer oferecer, o drama pessoal da família na nova vida de Murphy que é arrastado ao longo de toda a história, mas nem sempre funciona ao longo do filme.



Joel Kinnaman dá um desempenho emocional e bastante eficaz como Alex Murphy e como RoboCop. Há algumas cenas de acção impressionantes durante o filme, mas eu acho que uma das minhas cenas favoritas, é um diálogo entre Michael Keaton e Gary Oldman. Suas performances foram óptimas! Gostei muito do desempenho de Michael Keaton, acho que ele roubou todas as cenas em que entrou e Gary Oldman é sempre muito bom, aquele homem não faz nada errado.



No geral, RoboCop pode ser uma decepção para seus fãs leais, mas para mim, para este gênero foi decente. 

Classificação final: 3,5 estrelas em 5.

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